sexta-feira, 28 de maio de 2010

Memórias atemporais...

Creio que uma das coisas mais divinas da relação humana, é o ENCONTRO...
É justamente nessa linha tênue - encontro - que nos conectamos simultâneamente com o Amor etéreo e o Amor matérico. Um estado de presença atemporal e potente em sua essência. Estar aberto ao Amor é não temer a despedida: um ato de coragem. É somente na despedida, por mais contraditório que seja, que tomamos consciência da dimensão e intensidade dessa energia. E o que nos resta nessa partida, a saudade. A Saudade, memória orgânica desse encontro despedido, arremessada ao vento. Um profundo sentimento a sulcar a face do tempo. 
Augusto Vix e suas afetividades...