sábado, 24 de julho de 2010

SOBRE O BATE PAPO COM OS HOMENS......

 

Passei por uma grande reflexão depois desse evento...
Os pensamentos foram se somando, o tempo passou e a cada dia compreendo mais as diferenças entre o reino da afetividade e da superficialidade humana. Não basta apenas ser um "eventual carinhoso" e se julgar um "resolvido afetivo". Para uma ação de afeto é preciso profundidade e tempo para contatar o outro ou o mundo. Para ser um agente transformador é preciso Amor incondicional. 
Mas voltando ao encontro...
O papo foi homoafetivo mas superficial em boa parte do tempo. O preconceito surgiu sem distinção e para todos os lados. Está claro que afetar o outro saudavelmente é respeitar as diferenças...O homem - gênero masculino - está carregado de "pré conceitos" que limitam a ousadia e fomentam a covardia diante do novo e do estranho. Isso mesmo! Covardia em contraposição à ousadia e não à coragem. Falta ousadia para superar paradigmas culturais e se lançar ao novo e claro, sem ferir os próprios valores humanos. E pasmem! Eu não escapei dessa! Estou com um pé na covardia tb - um pé apenas, rsrsr.
Como encontro o bate papo com esses homens foi gostoso... Vinhos e comidas deliciosas ao lado de pessoas do bem com seus enganos, virtudes, omissões, preconceitos e onde todos somos iguais: nas ESPERANÇAS de um mundo melhor. 
Percebo que a produção de adrenalina em nosso corpo é consequência do futebol, da balada, da promoção profissional e dos esportes radicais e não mais do colo, do abraço profundo ou das palavras gentis...
Agora, devolvo a você uma das perguntas do encontro: É possível existir afetividade saudável e profunda entre os homens?
GRANDE ABRAÇO AFETIVO A TODOS OS HOMENS DESSE PLANETA....
Tudo bem!! Inclui os ETs nessa, rsrsrs
Augusto Vix

2 comentários:

  1. o bate papo foi muito bom, apesar de eu ter que sair no meio e voltar no final, pude aproveitar e dar meus depoimentos, estou em colicas para o próximo!

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  2. Boa noite e muito prazer Augusto! Lemdo seu texto me lembrei de um amigo sofredor de amor que se recolheu do mundo após uma separação traumática. Essa semana ao se encontrar com seus amigos para um papo cabeça e algumas cervejinhas, me disse: Amiga... Eu tinha me esquecido que era homem. Quando ao seu texto e ao seu questionamento, como mulher, posso dizer que SIM. Que dentro da normalidade humana de ser ainda há esse tipo de afetividade. O mundo precisa de homens sensíveis e fortes, corajosos e amorosos para se curar. E vamos vivendo...

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